Seletividade Alimentar nas Crianças – Como Lidar?

Seletividade Alimentar nas Crianças – Como Lidar?

O QUE É A SELETIVIDADE ALIMENTAR?

A seletividade alimentar define-se pelo desinteresse nos alimentos associada a comportamentos evitantes.

“A SELETIVIDADE ALIMENTAR É COMUM” – SIM OU NÃO?

Efetivamente existem algumas fases da vida que podemos considerar:

  • Entre os 18 e os 24 meses de idade é considerada uma fase normal, denominada “neofobia alimentar”, a qual pode ser prevenida através do aleitamento materno e exposição repetida a alimentos variados;
  • Já o peaky eating pode surgir em qualquer fase da infância e envolve o desinteresse pela comida e monotonia da dieta.

Assim sendo, é crucial garantir que a criança acompanha as curvas de peso e de comprimento indicadas à sua faixa etária e ao seu sexo biológico, mantendo uma boa progressão e sem desvios de relevo. Desta forma, é importante garantir que a alimentação e nutrição se encontram adequadas às suas necessidades, de forma a fornecer os nutrientes imprescindíveis a um crescimento saudável.

COMO LIDAR COM A SELETIVIDADE ALIMENTAR?

A preocupação em excesso e o stress ou pressão para a criança se alimentar na hora de refeição são contraproducentes. Desta forma, têm o efeito oposto ao desejado pelos cuidadores! A maneira mais interessante será fazer algumas ligeiras mudanças no que toca à hora da alimentação, preparação dos alimentos, refeição e tudo mais, tais como:

  • Fundamental criar momentos divertidos e descontraídos à volta da alimentação, tornar a refeição um momento leve e acolhedor;
  • Evitar grandes distrações durante a refeição (por exemplo a televisão, telemóvel, tablet, entre outros);
  • Respeitar os sinais de fome e saciedade da criança (se a mesma estiver distraída será mais difícil aperceber-se destes sinais);
  • Inclusão dos mais pequenos na compra dos alimentos, na preparação das refeições e até mesmo no seu empratamento pode ajudar a integrá-los e suscitar mais interesse pela alimentação;
  • Importante tentar compreender se a criança rejeita um grupo específico de alimentos e se haverá alguma razão por detrás disso, quantas refeições faz diariamente, qual o seu conteúdo e se algo nos momentos da refeição foi alterado.

Assim sendo, é aconselhável o acompanhamento por um nutricionista, com formação da Nutrição Pediátrica. Desta forma, o acompanhamento facilitará este processo e ajudar a criança da melhor forma possível!

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Artigo escrito em colaboração com a Nutricionista Estagiária Patrícia Martinho.

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